A notícia, que já circula nos meios políticos e empresariais há algumas semanas, é avançada na edição desta semana do semanário Expresso que explica que os investidores admitem começar apenas como “uma infraestrutura regional e, na versão mais curta, com uma pista e um investimento que poderá ser inferior a mil milhões de euros”.
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De acordo com a mesma fonte, a obra “não precisa de dinheiro público e será feita de forma gradual. Financiamento virá das taxas aeroportuárias”.
As acessibilidades seriam outra vantagem: a região está integrada em dois eixos vitais: a autoestrada A1, que liga Lisboa ao Porto, e a linha de caminho de ferro que liga o país de norte a sul. De estrada ou comboio, o novo aeroporto ficaria a cerca de 40 minutos de Lisboa.
De acordo com os investidores, que por enquanto se mantêm no anonimato, o investimento, que será financiado pelas taxas aeroportuárias, autofinancia-se. Poderá, contudo, avançar sem o apoio do Estado, que acabará por estar envolvido no necessário processo de licenciamento aeroportuário e na even¬tual atribuição do caráter e de investimento estratégico, do tipo Projeto de Interesse Nacional (PIN).
Os promotores garantem que esta nova localização não tem problemas ambientais nem irá perturbar a vida das populações locais com poluição sonora, porque é uma zona muito pouco povoada.
Segundo o estudo revelado pelo Expresso, o aeroporto poderá chegar aos 100 milhões de passageiros por anos e às três pistas. Estima-se que possa criar 170 mil novos empregos.