A primeira visa sobretudo prevenir a ocorrência de fogos florestais e defender a segurança das populações e dos seus bens materiais, ao passo que a segunda pretende evitar os furtos e a criminalidade que lhes está associada em zonas agrícolas.
No que se refere à “Floresta Segura”, “estamos a proceder à identificação dos proprietários que estão em infração em relação à legislação referente às faixas obrigatórias de gestão de combustíveis”, explicou à Rede Regional a capitã Irina Pinto, comandante do Destacamento de Torres Novas da GNR.
Nesta operação, os militares detetaram dois terrenos sem limpeza, um no Eco Parque do Relvão e outro na freguesia da Carregueira, este último próximo de moradias, que foram devidamente fotografados e sinalizados.O prazo para os proprietários procederem à limpeza das suas terras terminou no passado dia 31 de maio, e a GNR, sobretudo através do Serviço Especial de Proteção da Natureza (SEPNA), vai reforçar o patrulhamento para detetar todos os casos de incumprimento, bem como os comportamentos de risco no tecido florestal.
Ficam agora sujeitos às contraordenações previstas na lei.
Ainda dentro do programa “Floresta Segura”, a capitã Irina Pinto sublinha que a Guarda vai intensificar a vigilância móvel em áreas florestais e exercer a vigilância estática através da Rede Nacional de Postos de Vigia.
A operação “Campo Seguro” arrancou também no início de junho, altura do arranque das campanhas agrícolas por todo o Ribatejo, em que é expetável um aumento da criminalidade nas áreas rurais.
“A nossa intenção é sobretudo fazer a prevenção de furtos, tanto dos produtos agrícolas como a nível da maquinaria”, explicou a oficial à Rede Regional, acrescentando que a operação serve também para detetar situações de trabalhadores estrangeiros em situação ilegal, e evitar crimes como o tráfico de seres humanos, entre outros.
As operações estão no terreno até ao dia 6 de dezembro.