O valor corresponde ao dinheiro que o público do Bons Sons deixou nas pulseiras “cashless”, que, tal como tinha sido anunciado pela organização, teria como destino a melhoria do património arquitetónico de Cem Soldos.
Desde 2018, ano em que o festival implementou o sistema de pulseiras cashless, o público pode optar por reaver o dinheiro que sobra ou deixá-lo na pulseira, contribuindo, desta forma, com um donativo para o desenvolvimento de iniciativas sociais e culturais, desenvolvidas pelo SCOCS – Sport Club Operário de Cem Soldos, e que beneficiam a aldeia e a qualidade de vida da sua população.
“Em Cem Soldos, a igreja faz parte da vida cultural e social da aldeia, quer durante o Bons Sons, quer ao longo do ano, acolhendo várias iniciativas, sendo parte fundamental da comunidade”, afirma Miguel Atalaia, diretor artístico do festival, para que a igreja “é um património emblemático e incontornável que faz parte da identidade da aldeia, e que mantém uma relação de portas sempre abertas à comunidade”.