“Nós não vemos ninguém a fazer buscas no terreno e a GNR não nos dá qualquer informação sobre o que estão a fazer para a encontrar, ou se já a encontraram”, disse à Rede Regional um dos filhos, Nuno Filipe, explicando que “toda a família está revoltada com esta situação”.
À Rede Regional, fonte oficial da GNR de Santarém garantiu que “todos os procedimentos e diligências de investigação relacionados com este tipo de casos foram integralmente cumpridos”, tendo-se concluído que não existem indícios de crime e a que a mulher poderá ter saído de casa de livre vontade.
De qualquer forma, a GNR garante estar atenta ao desenrolar do caso, que continua sob investigação.
A família, segundo o filho, até aceita que esta ausência possa ser voluntária, mas quer saber onde está Maria Saraiva Filipe, e, sobretudo, se está bem, até “porque deixou tudo em casa, inclusivamente a medicação”.
O último ponto de localização do telemóvel da mulher foi captado na zona do Cartaxo, um dia depois do desaparecimento, e, desde então, o aparelho tem “estado sempre desligado. Sempre que tentamos ligar, mas vai logo para as mensagens”, explica Nuno Filipe.
Na quinta-feira, dia 25, o telemóvel da neta recebeu um SMS alegadamente escrito por Maria Filipe, mas a família estranha a linguagem e a forma como está escrito, e deu conta disso à GNR.
Até ao momento, as únicas buscas pela mulher estão a ser feitas pela família e alguns amigos, em zonas de mato próximas da casa de Maria Filipe, em Marinhais, de onde nunca saia sem avisar ou deixar recado.