Dom, 20 Abril 2025

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Família da Fajarda finalmente reunida

coruchefamiliafajard

No dia em que completou 18 anos de idade, Célia Alcaparra não teve dúvidas: regressou a casa, na aldeia da Fajarda, concelho de Coruche, para criar o pequeno Gabriel juntamente com a sua família.

Para trás, ficaram nove meses numa instituição de acolhimento para mães solteiras em Pombal, por decisão do Tribunal da Relação de Évora, que obrigou à sua institucionalização mesmo estando grávida.

“Até foi uma experiência boa, porque me ajudou e preparou para ser mãe”, afirma Célia, quando questionada acerca do tempo que passou entre os muros da instituição.

Em Pombal, deixou várias amigas de quem sente saudades e com quem contata quase todos os dias por telefone e SMS, mas não tem dúvidas que o seu futuro é na Fajarda.

“Quero arranjar o meu emprego, fazer a minha vida normal e tomar conta do meu filho”, explica Célia, que, por ter atingido a maioridade, deixou também de ser seguida no processo de proteção de menores que a fez passar por cinco instituições diferentes, ao longo da sua vida.

A casa da família, na Fajarda, tem agora muito mais alegria.

“Foi um alívio, porque finalmente já tenho a minha filha e o meu neto em casa, onde é o lugar deles”, disse à Rede Regional a mãe de Célia Alcaparra, Ana Paula Oliveira que, recorde-se, tentou por vários meios que a filha não fosse institucionalizada quando estava com a gravidez avançada.

“Nunca deviam ter levado a minha filha de casa, pois ela tem aqui todas as condições para criar o filho”, desabafa a mulher, sem esconder a mágoa que tem com a justiça.

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