Sáb, 5 Outubro 2024

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Faltam 188 mil euros nas contas dos bombeiros

salvaterrabombeirosquartel

O Ministério Público (MP) está a investigar o desaparecimento de 188 mil euros atribuídos por organismos do Estado à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Salvaterra de Magos (AHBVSM), em apenas dois anos.

O dinheiro em falta foi apurado na sequência de uma inspeção da Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC), cujo relatório final, a que a que a Rede Regional teve acesso, propõe o envio do processo para o MP, para apuramento de responsabilidades criminais.

Segundo conseguimos apurar, estão em causa indícios de peculato e administração danosa, entre outros crimes relativos à má gestão de dinheiros públicos.

A ação inspetiva da ANPC recaiu sobre os apoios financeiros atribuídos à corporação nos exercícios de 2010 e 2011, e que totalizam cerca de 260 mil euros.

As faturas e os documentos contabilísticos encontrados apenas justificam a movimentação de aproximadamente 71 mil euros, o que significa que está por apurar onde foram gastos os restantes 188 mil euros, numa corporação que tinha um passivo que rondava o meio milhão de euros, quando a atual direção liderada por Alírio Belchior tomou posse.

A principal visada pela inspeção da ANPC é a direção anterior, liderada por António Malheiro, que, ao fim de vários mandatos, foi praticamente forçado a demitir-se em Fevereiro de 2012, quando surgiram as suspeitas de irregularidades financeiras.

Contatado pela Rede Regional, António Malheiro garante desconhecer que existe uma investigação criminal em curso, mas diz-se “absolutamente tranquilo em relação a qualquer processo que possa existir”.

“Não fui contatado por ninguém acerca desse assunto, mas posso esclarecer tudo aquilo que for preciso”, acrescentou o ex-responsável.

Recorde-se que António Malheiro saiu da presidência AHBVSM num processo interno conturbado, após a demissão do então tesoureiro, o que deixou a sua direção impossibilitada de passar cheques e movimentar contas bancárias.

Quando cessou funções, 12 funcionários da associação, alguns deles bombeiros profissionais, tinham vários meses de salários em atraso, bem como subsídios de férias e de Natal.

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