Em comunicado, a empresa diz que foram “mantidos os níveis paramétricos normais à saída do efluente”, e que “não foi realizada qualquer descarga de efluente não tratado, tendo o elevado caudal sido totalmente acomodado nos tanques existentes na ETAR.
A empresa municipal esclarece que as amostragens e monitorizações que efetuou ocorreram na zona da Ponte da Azenha, mas também a montante (à saída da ETAR de Alcanena e cerca de 1 Km a jusante da mesma, no Ribeiro do Carvalho) e a jusante deste local (zona do Moseiro, em Louriceira e zona da Secalina, em Vaqueiros, ambos no rio Alviela).
“As amostras foram posteriormente analisadas em laboratório e verificou-se que, apenas na zona da Ponte da Azenha, se registava um abaixamento dos níveis de oxigénio para valores inferiores ao que seria recomendável para a biodiversidade”, refere o mesmo comunicado.
A Aquanena alerta ainda que a zona da Ponte da Azenha se trata de uma área de rio com água represada, o que, com as primeiras chuvas intensas, pode propiciar o levantamento dos sólidos depositados no fundo e o abaixamento dos níveis de oxigénio.