A Escola Superior Agrária de Santarém (ESAS) é uma instituição que "sobreviveu ao regicídio, a duas guerras mundiais e às incontáveis crises económicas dos últimos 39 anos de democracia".
Quem o disse foi Alberto Miranda, um ex-aluno e membro da comissão da celebração dos 125 anos da ESAS, durante a cerimónia de arranque das comemorações desta efeméride, que decorreu na quinta-feira, 2 de Maio, no auditório da escola.
Os festejos dos 125 anos desta instituição de ensino do Instituto Politécnico de Santarém vão estender-se até ao final do ano, estando planeadas várias palestras, seminários e um até um baile de gala, no dia 20 de Julho.
António Amaral Azevedo, o diretor da escola, recordou alguns dos feitos da escola ao longo da sua existência e referiu as dificuldades de funcionamento nos tempos mais recentes, onde foram necessários vários sacrifícios devido a cortes de orçamento.
No entanto, o responsável apelou também à união dentro da instituição para que se ultrapassem as dificuldades, e avançou ainda com a ideia da criação de uma vinha experimental nas infraestruturas da escola.
A cerimónia de abertura das comemorações contou ainda com a presença e as intervenções de Ricardo Gonçalves, presidente da Câmara de Santarém, segundo quem "a cidade deve muito a esta escola", Teresa Serrano, vice-presidente do IPS, Ana Sousa Neves, presidente da Assembleia de Escola, e Joana Vaz, presidente da Associação de Estudantes.