As falhas estruturais nesta escola, inaugurada em 2008, são tão graves que o custo de mandar abaixo e fazer de novo é praticamente o mesmo ou inferior a uma eventual requalificação.
A autarquia presidida por Jorge Faria, que ficou com “o bebé nas mãos”, prepara-se para gastar cerca de 2 milhões de euros na demolição e reconstrução, esperando que o investimento “possa, eventualmente, vir a ser comparticipado por fundos comunitários”, de acordo com a resposta que deu às questões colocadas pela Rede Regional.
O novo jardim de infância deverá estar pronto a funcionar durante o ano letivo de 2022 / 2023, sendo que, até lá, as cerca de 120 crianças que devia acolher serão distribuídas por outras escolas do Entroncamento.
A decisão de suspender todas as atividades letivas neste jardim de infância, que custou cerca de 1,2 milhões de euros, surgiu na sequência de uma avaliação estrutural pedida pela autarquia ao LNEC, em outubro de 2018.
As conclusões do relatório apontaram graves “fragilidades técnicas do projeto, fraca qualidade de construção e fiscalização insuficiente”, além do “risco de colapso” em algumas partes do edifício.
A opção pela demolição foi tomada na Assembleia Municipal de abril deste ano, onde Jorge Faria disse não se tratar de “uma decisão fácil” nem “tomada de ânimo leve”.
Uma resposta
Mas…e apurar responsabilidades ? Foi mal construída, mal fiscalizada…e não se passa nada ?