A Câmara de Santarém apresentou esta segunda-feira, 5 de agosto, o PAPERSU SANTARÉM 2030 – Plano Municipal de Ação para a Gestão dos Resíduos Urbanos. O objetivo é identificar e definir os projetos e iniciativas que vão ser implementados no concelho e que vão potenciar a correta separação e valorização dos resíduos.
O Vice-Presidente da autarquia, João Teixeira Leite, mostrou-se satisfeito por Santarém estar a marcar a transição para uma economia circular, que conta com o envolvimento de empresários e startups, entre outros, que já trabalham com o município na área do ambiente, como são os casos da Bonduelle, Font Salem, SOHI, juntas de freguesia, e associações como a ARHESP, ACES, escolas, e outras instituições da área da saúde.
João Leite relembrou a obrigatoriedade do município ter um Plano de Ação para a Gestão de Resíduos Urbanos, assumido como uma oportunidade de promover soluções sustentáveis e integradas no território, despoletando um processo de circularidade dos materiais, estimulando a inovação e a aplicação de tecnologia, potenciando a criação de emprego verde e riqueza local.
A Câmara de Santarém irá promover a mobilização das comunidades menos participativas, através de ações de formação nas escolas, demonstrando as vantagens do esforço, no espaço público, organizando ações de formação de sensibilização ambiental, com o apoio das juntas de freguesia, através de campanhas de sensibilização. Será concebido um espaço de cocriação centralizada na Economia Circular e serão envolvidas as partes interessadas, num conjunto de medidas já concebidas que serão posteriormente colocadas à discussão.
O objetivo para além da recolha de resíduos, consiste ainda na transformação do setor dos mesmos em áreas de negócios locais.
O Município de Santarém conseguiu criar condições para alavancar a criação de emprego verde, como lojas de reparação, de design da fileira do habitat – mobiliário, quadros, entre outros, de forma a aumentar a circularidade dos materiais. Futuramente será disponibilizado um plano de ação aprovado pela APA – Agência Portuguesa do Ambiente e o cronograma de arranque das medidas a implementar, até 2030