O Movimento Ecologista do Vale de Santarém denunciou à GNR e à Agência Portuguesa do Ambiente (APA) um foco de poluição no Rio Maior, alegadamente provocado por uma unidade fabril de tratamento de tomate na freguesia de São João da Ribeira.
Segundo explicam o próprio movimento na sua página da Internet, a situação foi descoberta no passado dia 22 de agosto, durante uma visita regular às margens da vala na zona da Ponte D’Asseca, concelho de Santarém.
A água estava “negra” e a “cheirar mal”, o que levou o grupo a percorrer o curso para montante, tendo encontrado “água avermelhada, em grande quantidade, a entrar no rio, frente à fábrica de tomate” de São João da Ribeira.
“Entretanto, continuando mais para montante, notámos que antes da fábrica, a água do rio Maior era em muito menor quantidade e apresentava-se clara, transparente”, explica o movimento ecologista, para quem “não restam dúvidas” da origem dos efluentes sem tratamento.
O grupo defensor do ambiente alerta que esta situação repete-se todos os anos, por esta altura, e acrescenta ainda que esta água “alastra às zonas envolventes vai depois entrar no Tejo”, deixando os “ecossistemas em perigo” e provocando a morte de peixes.