Em 2016, o distrito de Santarém registou menos 2.078 casos de criminalidade geral participada, refletindo o cenário que se passou em Portugal, onde os números apontam para um decréscimo de 7,1% relativamente a 2015.
Ao todo, segundo o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI), no ano passado, registaram-se no país menos 25.160 participações criminais.
Assim, o número total de participações registadas pelos oito órgãos de polícia criminal foi de 330.872, depois de, em 2015, se terem registado 356.032 caos.
Segundo a agência Lusa, o relatório sublinha que, em 2016, foi retomada a tendência de descida registada desde 2009.
O documento esclarece que para o resultado alcançado em 2016 contribuiu a descida verificada nos crimes de furto em veículo motorizado, furto de metais não preciosos, contrafação, falsificação de moeda, passagem de moeda falsa, condução de veículo com taxa de álcool igual ou superior a 1,2 gramas/litro e o furto em residência com arrombamento, escalamento ou chaves falsas que, no seu conjunto, conjunto, apresentam menos 13,558 participações face a 2015.
Em termos mais alargados, o RASI aponta como positivo a descida sustentada desde 2008, da criminalidade geral, que foi diminuindo de 421.037 (2008) até às atuais 330.872 (redução de 21%).
Ou seja, em apenas nove anos, a criminalidade geral reduziu-se mais de uma quinta parte, indica o relatório.
Cenário piora junto às escolas
Em sentido inverso, a criminalidade no exterior das escolas aumentou mais de 5% em 2015-2016 face ao ano letivo anterior, e o total de ocorrências em ambiente escolar cresceu 6,2%.
Durante o ano letivo de 2015-2016, no âmbito do ‘Escola Segura’, a GNR e a PSP registaram 7.553 ocorrências no âmbito escolar, das quais 63% foram de natureza criminal. Comparativamente com o ano anterior verifica-se um aumento global de ocorrências em ambiente escolar (+6,2%) e de ocorrências de natureza criminal (+0,5%).
Santarém é um dos 9 distritos do país com menor número de ocorrências, cada um com um total abaixo da centena de ocorrências.