A situação, que já está a ser investigada pelas autoridades, foi detetada pelo coveiro que presta serviço no cemitério e que na quarta-feira de manhã, quando se preparava para realizar outro enterro, se deparou com a cova aberta.
De imediato contactou o presidente da Junta de Freguesia, José João Pedro, que por sua vez contactou a família, apanhada de surpresa pela informação e sem qualquer justificação para o sucedido.
Autarca e familiares chamaram a GNR, que esteve no local e posteriormente acionou a Polícia Judiciária, que já está a investigar o sucedido.
Contactada pela Rede Regional, Ana Heitor, sobrinha e a familiar mais próxima do falecido, Mário Piedade Batista, sepultado a 9 de abril de 2015, com 84 anos, diz que o sucedido “parece um fenómeno do Entroncamento” e garante que o tio era uma pessoa simples e não tinha grandes posses ou alguém que lhe quisesse mal.
Também ao nosso jornal, José João Pedro adiantou que ninguém se apercebeu de qualquer movimento anormal no cemitério e que o coveiro garante que na tarde anterior a cova não estava aberta, pelo que as mexidas deverão ter ocorrido entre o final do dia de terça e a manhã de quarta-feira.
O autarca diz ainda que não há sinais de eventuais cerimónias ocultas ou mesmo roubo, o que adensa ainda mais o mistério.
A GNR esteve no local e contactou a Polícia Judiciária. Fonte da guarda confirma que as investigações prosseguem mas avança que, até ao momento, não há indícios de crime.
A cova já foi novamente tapada e as pedras e restantes adereços foram recolocadas no local ainda na tarde desta quarta-feira.