Os arguidos, quatro homens e duas mulheres com idades entre os 35 e os 45 anos, vão começar a responder por um crime de tráfico de estupefacientes, que provinham de Espanha e que os arguidos compravam nas zonas fronteiriças do Algarve, para abastecer a zona periférica da capital.
{creativeslider id=”15″}
Entre os acusados, há uma mulher brasileira e uma portuguesa que reside no Algarve, e que seria o contato com os traficantes espanhóis, e dois cidadãos de nacionalidade marroquina, que estão em prisão preventiva.
Como disfarce, um deles exercia a profissão de barbeiro em Santarém, mas, na realidade, era o responsável pela logística dos transportes da droga, cabendo-lhe alugar as viaturas usadas nas deslocações ao Algarve e servir de batedor para os carros que transportavam o haxixe, avisando-os de qualquer operação policial que pudesse aparecer pelo caminho.
Os outros dois arguidos são portugueses e residiam em Azambuja e no Carregado, zonas onde a droga era “cortada” e começava a ser vendida e distribuída por outros traficantes locais.
A operação desta rede, que já era alvo de uma vigilância policial apertada, cessou em abril de 2021, quando os arguidos de nacionalidade marroquina foram intercetados por agentes da PSP de Santarém.
Aquando da sua detenção, transportavam 1.100 placas de resina de haxixe com um peso de 111 quilos, o suficiente para quase 386 mil doses individuais.
As diligências policiais que se seguiram desmantelaram o resto da rede e levaram à apreensão de mais produto estupefaciente e elevadas somas de dinheiro.