Sáb, 22 Março 2025

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CODU aciona VMER para socorrer doente que estava à porta das Urgências

O Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) acionou a VMER do Hospital de Santarém para socorrer uma paciente que já estava à porta do Serviço de Urgências, mas que demorou quase uma hora até ser admitida, em situação urgente.

O caso ocorreu na manhã deste sábado, 1 de dezembro, quando, pelas 10h27, os Sapadores Bombeiros de Santarém foram acionados para socorrer uma mulher de 66 anos, com historial de problema cardíacos, na zona do Jardim de Cima.

Perante o quadro de dificuldades respiratórias e dores no peito da doente, os bombeiros começaram a telefonar para o CODU às 10h46, para saber qual a unidade hospitalar de referência para onde a mesma deveria ser transportada.

Sem qualquer resposta ao contato, a ambulância dirigiu-se então ao Hospital de Santarém e estava a chegar ao parque de estacionamento das Urgências quando o CODU devolveu a chamada, às 11h02.

Perante as informações, o operador do INEM considerou o caso urgente e acionou a equipa da VMER para prestar suporte avançado de vida à mulher, o que ocorreu dentro da ambulância.

Pelas 11h39, foi a vez da equipa médica ligar para o CODU a pedir orientações sobre o transporte, mas, perante nova falta de resposta, decidiram solicitar à médica responsável pelo Serviço de Urgência a aceitação da mulher.

A doente acabou por dar entrada na Urgência às 11h47, tendo sido triada às 12h02 com pulseira laranja, o que, segundo a Escala de Manchester, significa uma situação muito urgente.

Contatado pela Rede Regional, o INEM esclarece que acionou a VMER “para que a utente pudesse ser avaliada no imediato por uma equipa médica”, e “para se aferir a eventual necessidade de referenciação para outra unidade hospitalar, o que não se revelou necessário”, tendo a mulher sido admitida de seguida no HDS.

E segundo a Administração do Hospital de Santarém, “é prática comum observar os doentes nas ambulâncias para fazer triagem quando as urgências estão em contingência ou se verifica grande afluência de doentes”.

Bombeiros com muitas queixas da Rede de Referenciação

“Situações como esta, que já são recorrentes nestes últimos meses, têm sido constrangedoras tanto para os Sapadores de Santarém como para outras corporações de toda a área de influência deste hospital”, disse à Rede Regional o comandante Carlos Grazina.

“As ambulâncias são deslocadas para outros hospitais, como Caldas da Rainha, Torres Novas, Abrantes ou até para a Grande Lisboa, tirando os meios de socorro desta zona, e, obviamente, serviços que se realizavam em 40 minutos a uma hora, vão demorar mais de três horas por causa das deslocações”, salientou o responsável, lembrando que é preciso também contabilizar os gastos extra em combustíveis e o desgaste das viaturas.

Carlos Grazina acrescenta que, esporadicamente, têm-se verificado algumas dificuldades na comunicação direta com o CODU, e alerta ainda para o facto dos bombeiros “correrem o risco de estar a deslocar meios para hospitais referenciados pelo CODU e, à chegada, os próprios hospitais recusarem receber o doente. E isso obriga a novos contatos e a mais deslocações para outros locais”.

Segundo a Rede Regional conseguiu apurar, o presidente da Câmara Municipal de Santarém, Ricardo Gonçalves, vai pedir esclarecimentos ao INEM e ao Ministério da Saúde sobre este caso, tendo em conta outras situações de problemas no reencaminhamento de doentes ocorridos nas últimas semanas.

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