Este grupo fica instalado temporariamente no Edifício São Francisco, na vila da Chamusca, que foi preparado pela autarquia para receber os 48 refugiados de guerra e está equipado com 48 camas individuais, cozinha, casas de banho e salas de convívio.
O presidente da Câmara da Chamusca, Paulo Queimado, apelou à solidariedade da população do concelho para com os cidadãos ucranianos, que estão a abandonar o seu país devido à guerra entre a Rússia e a Ucrânia.
“Estes cidadãos estão muito cansados e fragilizados emocionalmente. Embora, com um sentimento de alívio muito grande, por estarem fora de uma situação guerra, estão bastante angustiados por terem deixado os homens da família e amigos a combater na defesa do seu país, com a triste incerteza se voltarão a ver-se ou a estar juntos”, refere o autarca.
Por sua vez, a vice-presidente da Câmara da Chamusca e vereadora com o pelouro da Ação Social, Cláudia Moreira, garantiu que a autarquia está “a trabalhar para que não lhes falte nada e para que se sintam o mais confortável e tranquilos possível”, adiantando que “já está a ser desenvolvido um programa de integração a longo prazo, que envolve integração na comunidade através da procura de soluções de emprego, de habitação, prestação de cuidados de saúde e de educação, para as crianças”.
Cláudia Moreira referiu ainda que “é assegurada a alimentação, cuidados de higiene a todos os refugiados, assim como disponibilizados cuidados de saúde, desde medicamentos a consultas médicas e apoio na formalização dos pedidos de proteção internacional, inclusivamente acesso ao número de Segurança Social e ao Número de Identificação Fiscal”.