A informação foi avançada ao jornal “Notícias do Sorraia” pelo presidente da Junta de Freguesia de Marinhais, Joaquim Cardoso, que lamenta que esta situação, além dos prejuízos materiais, deixe um sentimento de enorme tristeza na população por ver a última morada dos seus entes queridos destruída.
Segundo o autarca, os atos de vandalismo, que se centraram sobretudo no roubo de peças de metais não preciosos, terão ocorrido durante o fim-de-semana. “No domingo houve uma freguesa que nos fez chegar relatos de que tinha a campa dos seus pais vandalizada, mas só na segunda-feira nos apercebemos da dimensão dos atos”, disse Joaquim Cardoso ao mesmo jornal, não descartando a possibilidade dos meliantes terem voltado ao cemitério da madrugada de domingo para segunda-feira.
Ao todo, foram vandalizadas 15 campas e 60 ossários, de onde foram levadas jarras e objetos metálicos e “rosetas” também feitas de um metal não precioso que serviam de puxador dos gavetões. Estes materiais, alguns de valor superior a 100 euros, poderão ser vendidos para o ferro velho por valores na casa dos 10 euros.
A Junta de Freguesia de Marinhais apresentou queixa contra desconhecidos à Guarda Nacional Republicana, que investiga agora a ocorrência e tenta encontrar os autores dos atos de vandalismo.
