NOTÍCIA atualizada (17H50)
O Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Évora garantiu esta terça-feira, 17 de abril, que não há arguidos constituídos no caso que incluiu buscas na sede da empresa Águas de Santarém e na RTP.
Em comunicado, o DIAP explica que a investigação teve início numa denúncia de factos que terão ocorrido em 2012, podendo, segundo o Ministério Público, estar em causa o crime de abuso de poder.
[Estão a ser investigadas] “as circunstâncias em que uma empresa municipal efetuou o pagamento de duas faturas relativas aos custos associados a gravação de um programa de informação da RTP em que era comentador residente remunerado um administrador da empresa municipal”, refere o mesmo documento.
Em causa estará a denúncia que na altura, a autarquia, através da empresa municipal Águas de Santarém, tenha comparticipado monetariamente o programa “Justiça Cega”, no qual Francisco Moita Flores, na altura presidente da Câmara de Santarém, era comentador remunerado.
Refira-se que a Águas de Santarém é uma empresa municipal detida a 100 por cento pela Câmara de Santarém, sendo o presidente da autarquia também presidente do Conselho de Administração da empresa.
À data dos factos investigados, em 2012, a empresa tinha como diretora-geral Marina Ladeiras, que se demitiu do cargo a 4 de janeiro de 2013.
Ouvido já hoje pelo Correio da Manhã, Moita Flores garantiu que nunca chegou a ser contactado por ninguém relativamente a este caso.
NOTÍCIA ORIGINAL(13H22)
Buscas nas Águas de Santarém por suspeita de crime no tempo de Moita Flores
Elementos do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Évora estão a realizar buscas na sede da empresa Águas de Santarém, num caso alegadamente relacionado com um contrato de patrocínio ao programa “Justiça Cega”, da RTP, no qual Francisco Moita Flores, ex-presidente da Câmara de Santarém, era comentador remunerado.
Em causa estarão alegados crimes que poderão ter sido cometidos em 2012, quando Moita Flores era ainda presidente da câmara. A suspeita é que na altura, a autarquia, através da empresa municipal Águas de Santarém, tenha comparticipado monetariamente o programa “Justiça Cega”, no qual o então presidente de câmara participava.
As buscas estão a ser feitas também na sede da RTP, em Lisboa, onde os investigadores estarão igualmente a recolher documentação sobre o mesmo assunto.
Ouvido já hoje pelo Correio da Manhã, Moita Flores garantiu que nunca chegou a ser contactado por ninguém relativamente a este caso.
EM ATUALIZAÇÃO