O homem, Henrique M., de 38 anos, apanhou sete anos por um total de 24 crimes de furto qualificado e furto simples; ao passo que a mulher, Rosa B., de 29 anos, vai cumprir cinco anos na cadeia por 11 crimes de furto.
Apesar da quantidade de crimes dados como provados pelo coletivo de juízes do Tribunal de Santarém, estes são apenas uma parte dos delitos em que são suspeitos em inquéritos policiais ou episódios em que foram apanhados.
Fazendo-se passar por clientes, entravam nas lojas e escondiam os artigos, geralmente peças de roupa, alimentos e produtos de cosmética, debaixo das roupas que vestiam, depois de retirarem os alarmes eletrónicos.
No processo, a que a Rede Regional teve acesso, há vários casos que surpreendem pelo elevado número de artigos que conseguiam transportar para fora das superfícies comerciais, dissimulados no vestuário.
Por exemplo, em apenas quatro visitas a uma loja de roupa de marca em Santarém, os arguidos conseguiram furtar 54 peças de roupa, entre casacos, camisas, calças e sapatos, entre outros, provocando um prejuízo total superior a 1.300 euros.
Noutro caso descrito no processo, os arguidos conseguiram roubar 104 embalagens de produtos de charcutaria num supermercado em Torres Novas, num valor de 1.050 euros.
O casal, residente no concelho da Chamusca, respondeu por assaltos a estabelecimentos comerciais em Santarém, Entroncamento, Torres Novas, Barquinha, Golegã e Chamusca, onde terão provocado prejuízos a rondar os 10 mil euros.