Esta gestão “tem que repor a prestação de um serviço público postal de qualidade, vergonhosamente degradado no pós e no após privatização”, assinala um comunicado do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT), que explica que esta ação de luta visa denunciar a situação junto das populações e dos autarcas.
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A atual administração “tem que prover trabalhadores em número suficiente nas ruas e nos balcões”, considera o sindicato, explicando que faltam, a nível nacional, mais de 750 carteiros e 250 técnicos nos balcões.
“A gestão privada dos CTT tem que providenciar melhores condições de trabalho para todos os trabalhadores, e em especial para os que dão diariamente a cara pela empresa na distribuição e no Atendimento, que diariamente são obrigados a prestar um mau serviço, a mando de uma má gestão”, denuncia ainda o SNTCT.
Os funcionários são sujeitos à “Lei da Rolha”, e não “podem dizer, por exemplo, que o correio que estão a distribuir com atraso (por vezes de semanas) teria sido distribuídos a tempo e horas se não tivessem visto os seus giros acrescentados por extinção de outros e se cada giro tivesse um carteiro titular, acrescenta.
Num processo de privatização que considera criminoso, o sindicato denuncia ainda e pede o fim das situações de “assédio moral” na empresa, em que os trabalhadores mais antigos e mais experientes são menorizados e pressionados para sair, seja pelo despedimento ou pela reforma.