O carro de alta cilindrada que se despistou na Avenida Madre Andaluz, em Santarém, na madrugada de sábado, 25 de Fevereiro, não ficou afinal abandonado no local, apesar do proprietário e dos ocupantes se terem ausentado das proximidades da viatura.
João de Sousa Santos, dono da viatura, explicou à Rede Regional que, após o acidente, reparou que estava sem bateria no telemóvel e foi à procura de um estabelecimento aberto àquela hora, cerca da 1h40, para pedir que lhe carregassem o telefone. Neste caso, encontrou o bar junto à rotunda Hotel Santarém.
Na sequência, e uma vez que ninguém ficou ferido no acidente, o proprietário contactou apenas a companhia de seguros e solicitou um reboque para remover o carro de cima do passeio, onde este tinha ficado imobilizado.
“Uma vez que nos disseram que o reboque ia demorar 30 ou 40 minutos a chegar e não fazia sentido nenhum estar à espera lá fora ao frio, acabámos por ficar a aguardar dentro do bar”, afirma João de Sousa Santos.
Entretanto, e depois dos alertas dados por telefonemas de moradores, um carro patrulha da PSP e uma VUCI dos bombeiros municipais de Santarém já tinham acorrido ao local, onde realmente não se encontrava nenhum dos envolvidos no despiste. Passaram mais de 20 minutos até o proprietário da viatura se identificar junto dos agentes da polícia, numa altura em que os próprios bombeiros já tinham regressado ao quartel.
O carro, devido aos danos que apresentava, foi apreendido e entregue ao dono, que ficou como seu fiel depositário até ser reparado e submetido a uma inspecção extraordinária, para poder circular novamente.
João de Sousa Santos foi identificado pela PSP e submetido ao chamado “teste do balão”, não tendo acusado álcool no sangue. À excepção dos estragos no veículo, não se registaram outros danos materiais.
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