Os grupos habituais improvisaram temas e desfilaram ao som do samba e de música popular, com a animação de um DJ e os convidados, o cantor Sérgio Rossi e Sandrina, uma ex concorrente do “Big Brother”.
O público, sedento de festa, respondeu ao desafio e apareceram máscaras para todos os gostos.
Juliana Adiane, brasileira de Minas Gerais, veio de Alverca mascarada de mosqueteira para assistir ao corso pela primeira vez.
“É bem diferente do Brasil, mas está muito bacano. Já sentia falta desta alegria”, referiu.
O dia primaveril com sol e uma temperatura amena convidou a tirar a roupa e dar largas à imaginação.
As esplanadas encheram-se e os comerciantes agradeceram.
“Estamos a trabalhar bem, foi pena não vir à Avenida como era antigamente”, adianta Artur Cruz, proprietário da Pastelaria Sonho, no centro da cidade.
No sambódromo improvisado junto às escolas, as roulottes não tiveram mãos a medir.
“Está muito bom. Já tinha tanta saudade disto”, revela Andreia Neves, que integra um dos grupos.
Após o desfile, o cortejo seguiu para o Largo da Igreja onde a animação continuou.
Os foliões desafiaram a organização a repetir o cortejo na terça-feira, mas não está para já confirmado o regresso do corso.
Certo é o tradicional enterro de Santo Entrudo na noite de quarta-feira de cinzas.
Texto: Nelson Silva Lopes