A denuncia é feita pelo Movimento Cívico Ar Puro, pela EcoCartaxo – Movimento Alternativo e Ecologista, e pelo Movimento Ecologista do Vale de Santarém, organizações que integram o “proTEJO – Movimento pelo Tejo”, que exigem a intervenção da Agência Portuguesa do Ambiente e da IGAMAOT.
“Desde que se iniciou a campanha do tomate, verificam-se descargas de águas residuais para o leito do rio Maior, eventualmente, sem o tratamento adequado, conforme se depreende do cheiro nauseabundo e da cor vermelha e pastosa”, salienta um comunicado da proTEJO.
“Esta situação ocorre todos os anos, fazendo com que o Rio Maior, a partir desta freguesia, se transforme num rio morto avermelhado, num esgoto a céu aberto, por mais que os controlos analíticos dos parâmetros de qualidade, entregues, não provem a existência de não conformidades com os requisitos estipulados por licença”, acrescenta o mesmo comunicado.
Estes movimentos cívicos e ecologistas consideram que “a realidade objetiva facilmente observável e recorrente por esta altura do ano demonstra que os controlos analíticos e as ações de fiscalização não são confiáveis, nem merecedores de credibilidade”, tanto “por parte dos responsáveis pelas ocorrências quer por parte das instituições a quem compete a vigilância, o oportuno sancionamento e o impedimento da continuidade destes crimes”.