A autarquia vai comprar o espaço, que tem uma área total de 31 000 m2, por 700 mil euros, e tem já o esboço de um projeto de requalificação intitulado “TN Factory”, que será alvo de candidatura ao PRR – Plano de Recuperação e Resiliência.
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O projeto “prevê a criação de espaços museológicos, zonas de restauração e lazer, espaços desportivos, espaços empresariais, entre outros, que permitirão, em articulação com diversos parceiros, nomeadamente na área da saúde, da educação, do desporto e do empreendedorismo, criar dinâmica e permitir a fruição do antigo complexo industrial”, explica uma nota de imprensa da Câmara de Torres Novas.
A intervenção prevê a criação de quase duas dezenas de espaços diferentes, como, por exemplos, um “Núcleo de Interpretação da Companhia Nacional de Fiação e Tecidos de Torres Novas”, um “Centro de Alojamento Temporário”, a “Escola Nacional de Formação da Cruz Vermelha”, “Blocos Empresariais StartUp Torres Novas”, um “Museu de Arqueologia Industrial”, uma “Creche Pública” e um “Centro de Alto Rendimento de Judo e Ginástica”, entre outros.
Toda a requalificação será feita na ótica da sua devolução à cidade e ao concelho, salientou o presidente da autarquia, Pedro Ferreira, sublinhando que o projeto pretende “perpetuar a memória coletiva da população torrejana, muito ligada aos 166 anos de laboração da antiga empresa”.