Qui, 12 Dezembro 2024

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Câmara de Santarém lança carta arqueológica municipal

santaremcartaarqueologica

Esta obra “é uma plataforma de trabalho para novas explorações no concelho e para os futuros trabalhos de arqueologia com técnicas do século XXI”, disse o arqueólogo António Matias acerca da Carta Arqueológica Municipal de Santarém, que foi lançada este sábado, 29 de setembro, no anfiteatro do Jardim das Portas do Sol.

Para o coordenador dos trabalhos que estiveram na génese deste livro, há mais sítios de interesse arqueológico a serem descobertos e estudados, pelo que esta primeira obra será um ponto de partida para outros investigadores e um instrumento de gestão do território para os que procuram informação antes de se fixarem ou investirem neste território.

A carta identifica um total de 461 locais de interesse, traça um perfil completo da sua evolução e das características do território, e contém ainda um DVD com as fichas das intervenções arqueológicas em cada um dos sítios, para uma consulta interativa em formato digital.

A obra reúne todo o trabalho que a equipa de arqueologia da Câmara de Santarém tem desenvolvido desde 2002, ano em que foi entregue o primeiro relatório, e que se tornou mais exaustivo entre 2013 e 2017, após a solicitação da elaboração de uma carta de sensibilidade arqueológica no âmbito da revisão do Plano Diretor Municipal (PDM).

António Matias mostrou-se satisfeito com o facto das plantas que descrevem as Áreas de Sensibilidade Arqueológica e a Carta de Graduação das Restrições Arqueológicas “ganharem força de lei, após a aprovação do PDM”, pois “serão um instrumento muito importante no ordenamento do território”.

Em termos de conteúdos, o livro contém textos sobre os locais de interesse, elementos sobre a evolução desde a pré-história, dados sobre a presença romana e visigótica, e a evolução de vários monumentos emblemáticos, como o Convento de S. Domingos ou castelo medieval de Alcanede, entre muitos outros.

A obra tem também artigos científicos de especialistas e investigadores das universidades de Lisboa, Minho e Algarve, da Simon Fraser University, no Canadá, da Direção Geral do Património Cultural (DGPC) e do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), entre outras instituições, que enriquecem a Carta com a qualidade da informação que lhe acrescentam e tornam-na numa obra de referência a nível nacional”, salientou ainda António Matias.

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