Qua, 19 Fevereiro 2025

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Câmara de Santarém encerra refeitório por falta de cozinheiros

A Câmara Municipal de Santarém viu-se obrigada a encerrar o seu refeitório na semana passada, por falta de pessoal, nomeadamente de cozinheiros, e não está a conseguir recrutar ninguém para substituir os funcionários que estão de baixa.


Há duas semanas, o vereador responsável pelo refeitório, Diogo Gomes, já tinha alertado para esta questão e solicitado, em plena reunião de câmara, a quem conhecesse alguém interessado para enviar currículo para a autarquia. Mas não só não apareceu ninguém disponível, como a situação se agravou com a baixa da única cozinheira que ainda estava ao serviço.

Em resposta a Maria Antónia Lança, uma funcionária aposentada que recorria diariamente ao refeitório e que foi à reunião de câmara desta segunda-feira, 20 de fevereiro, queixar-se que o encerramento do espaço está a causar dificuldades a muita gente que vive com carências económicas, Diogo Gomes explicou que uma das funcionárias está de baixa devido a uma entorse e outra com um braço partido.

“Tentámos arranjar soluções e entrevistámos todo o tipo de pessoas mas não conseguimos contratar ninguém”, explicou, avançando que foi contactado o Instituto de Emprego e até uma empresa do ramo mas não foi possível ainda resolver o problema, que, garante, lhe tem “tirado noites de sono”.

Diogo Gomes referiu, no entanto, que há respostas sociais para as pessoas que atravessem períodos de maior dificuldade, nomeadamente através dos serviços de ação social da autarquia ou da Cruz Vermelha.

No final da reunião, Maria Antónia Lança, como forma de protesto, entregou um texto aos vereadores e devolveu a medalha que lhe tinha sido atribuída pelo município quando se reformou. “Por favor, abram o refeitório porque há muitas pessoas que precisam. Vão lá muitos com mil e tal euros de reforma. Esses não precisam. Mas os outros precisam”, disse, explicando que recusa andar de mão estendida a pedir apoio alimentar a outras instituições.

O refeitório municipal serve mais de uma centena de refeições diárias, estando disponível para todos os trabalhadores e ex-trabalhadores da autarquia, respetivos cônjuges e filhos que até aos 26 anos se encontrem a frequentar um curso de ensino de nível secundário ou equivalente, com preços entre os 2 euros (aposentados) e os 4.10 euros (trabalhadores no ativo).

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