O cadáver do cavalo que apareceu morto no parque de estacionamento da Estação Ferroviária da Ribeira de Santarém esteve a apodrecer no chão sem qualquer cobertura ou resguardo, à vista de todos os transeuntes, até cerca das 16 horas desta quinta-feira, 7 de janeiro.
A situação provocou grande indignação entre os utilizadores do parque e passageiros que apanham o comboio na estação.
Segundo a Rede Regional conseguiu apurar, o veterinário municipal esteve junto do cadáver pouco tempo depois das autoridades terem sido alertadas para o caso, pelas 9 horas da manhã.
No local, Francisco Grilo verificou que o animal não tinha implante de microchip, pelo que seria impossível na altura identificar o proprietário do cavalo.
Nestes casos, por imposição legislativa, os serviços veterinários municipais têm que solicitar a remoção ao Sistema de Recolha de Cadáveres de Animais Mortos na Exploração (SIRCA), um serviço do Ministério da Agricultura que, por sua vez, acionou a empresa que vai ao terreno recolher os animais, a ITS, de Coruche.
A presença do animal em decomposição num local público e bastante movimentado foi transmitida ainda antes das 11 horas da manhã, mas a empresa não teve meios para recolher o animal durante esta quinta-feira, um facto que só foi comunicado aos serviços veterinários municipais já depois das 15 horas.
“Se soubéssemos que a recolha não seria efetuada logo durante a manhã, teríamos resguardado de imediato o animal”, explicou à Rede Regional Francisco Grilo, que acabou por ir tapar o cadáver já por volta das 16 horas.
De acordo com as informações que a ITS deu aos serviços veterinários, a recolha será efetuada esta sexta-feira, 8 de janeiro, pelas 8 horas.