Os Bombeiros Municipais do Cartaxo receberam recentemente uma nova ambulância de socorro e, até ao final do mês de julho, irão ainda receber um Veículo Tanque Tático Florestal, duas viaturas que irão permitir aumentar a resposta da corporação a pedidos de socorro.
A nova ambulância de Socorro (Tipo B) foi integralmente adquirida pela Câmara Municipal do Cartaxo, por um valor de 42 mil e 400 euros, e inclui todo o equipamento necessário para suporte básico de vida, estabilização e transporte de doentes emergentes que se apresentem em situação clínica com risco instalado, ou iminente, de falência das funções vitais.
O presidente da Câmara Municipal, Pedro Magalhães Ribeiro que, juntamente com Fernando Amorim – vice-presidente da autarquia, acompanhou a entrega da nova ambulância na segunda-feira, 17 de julho, defende que “investir na corporação dos Bombeiros Municipais é investir em todos nós” e que “não nos podemos lembrar que os bombeiros existem apenas quando precisamos deles, precisamos dar-lhes as condições para que possam estar disponíveis e prontos a responder quando lhes pedimos ajuda”.
Quanto ao “novo” Veiculo Tanque Tático Florestal, é uma viatura usada de 2001, e não representou qualquer custo para a autarquia. Adquirido ao abrigo do programa de abate de veículos em fim de vida – que prevê a troca de veículos antigos e sem uso, por outros mais recentes – foi concebido e totalmente equipado para o apoio a combate de incêndios rurais e florestais e tem a capacidade de transportar 9 mil litros de água a locais inacessíveis para viaturas sem tração às quatro rodas (veículos 4×4).
A par da aquisição destas duas novas viaturas, a Câmara Municipal fez também no último mês, um investimento de 18 mil e 500 euros na substituição dos portões do Parque Automóvel do quartel dos Bombeiros Municipais.
O comandante em exercício da corporação, David Lobato, considera que este e todos os outros investimentos feitos pela autarquia nos últimos 4 anos “vêm dar resposta à necessidade de reforçarmos o apoio à população, com tempos de resposta mais rápidos e eficientes”, e sublinha que “todos os investimentos realizados dependeram apenas do orçamento da autarquia”.
“Continua a não haver qualquer apoio por parte da Administração Central, ao contrário do que acontece com as corporações de voluntários, que contam com financiamento direto desta entidade. A Administração Central tem tardado em construir as soluções necessárias e em instituir o estatuto dos bombeiros municipais e profissionais”, concluiu.