O certame pretende ser uma “exaltação da cultura tradicional do país e, especialmente, da freguesia de Azinhaga”, explica uma nota de imprensa da Câmara da Golegã, que lançou o festival em parceria com a “Associação Toiro à Corda”, um grupo de jovens azinhaguenses ligados às tradições taurinas.
A Azinhaga, segundo a mesma nota da autarquia, “tem uma ligação e um currículo ímpar na dedicação à criação de cavalos e à criação de toiros bravos, sendo exemplo disso a Ganadaria de Rafael José da Cunha, que, a partir de 1830, criou toiros bravos de casta portuguesa, de onde saiu o primeiro toiro português lidado em Madrid”.
Além do Prémio Nobel da Literatura José Saramago, a vila é também “a terra onde nasceram, viveram e trabalharam ilustres campinos, que alimentaram com trabalho e talento as mais relevantes casas agrícolas do país, brilhando em cima do cavalo, perante o toiro bravo, acrescenta a autarquia, que quer promover, a nível turístico e cultural, a “Azinhaga, Berço do Campino”.