Sex, 23 Maio 2025

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Autoridades de saúde recomendam o não consumo de broa de milho

A Direção-Geral da Saúde (DGS) e a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) recomendaram esta quinta-feira, 10 de agosto, o não consumo de broa de milho em localidades dos distritos de Leiria, Santarém, Coimbra e Aveiro enquanto decorre a investigação à toxinfeção alimentar associada a este alimento.


Num comunicado conjunto, a DGS e ASAE indicam que nas últimas semanas foram detetados 187 casos suspeitos de toxinfeção alimentar associados ao consumo de broa de milho numa área específica do país, que inclui os distritos de Leiria (Pombal, Ansião, Leiria, Marinha Grande, Pedrógão Grande), Santarém (Ourém), Coimbra (Figueira da Foz, Condeixa-a-Nova e Coimbra) e Aveiro (Ílhavo, Vagos).

Segundo a DGS, considera-se um surto de toxinfeção alimentar uma doença infeciosa ou tóxica que afeta dois ou mais indivíduos, causada, ou que se suspeita ter sido causada, pelo consumo de género(s) alimentício(s) ou água contaminados por microrganismos, suas toxinas ou metabolitos.

Dos 187 casos suspeitos identificados nas últimas semanas, 15 são de Ourém, com idades compreendidas entre os 28 e 86 anos, e destes, apenas 7 necessitaram cuidados hospitalares, recuperando rapidamente em poucas horas ou dias. O quadro sintomático é, principalmente, de secura da boca, alterações visuais, tonturas, confusão mental e diminuição da força muscular. Estes sintomas foram observados entre 30 minutos a poucas horas após a ingestão de alimentos.

A Unidade de Saúde Pública do Médio Tejo está envolvida na investigação epidemiológica que está a decorrer, bem como as restantes entidades de Saúde Pública aplicáveis (locais, regionais e nacionais), em estreita colaboração com ASAE, Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV), Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge e Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses.

Segundo as autoridades, a broa de milho é, e deverá continuar a ser, um integrante da dieta dos portugueses. No entanto, neste contexto de suspeita de toxinfeção alimentar, é recomendável que se interrompa o consumo deste alimento nas áreas geográficas acima identificadas, enquanto decorre uma investigação por parte das autoridades competentes.

Esta é uma medida preventiva e de caráter transitório. Assim, até que este alimento seja considerado seguro, apela-se à colaboração dos cidadãos.

Na descrição da ocorrência, é referido que na maioria dos casos verificou-se ausência da sintomatologia em poucas horas, com sintomas classificados como ligeiros, com apenas 43 dos casos suspeitos a necessitarem de cuidados hospitalares.

Apesar da incerteza ainda existente, foi possível determinar que os afetados tinham em comum o consumo de broa de milho produzida e distribuída nos distritos de Santarém, Leiria, Coimbra e Aveiro, pelo que a suspeita da origem da toxinfeção pode estar relacionada com a farinha usada na confeção deste alimento.

Esta recomendação vigora até que haja a garantia de que todos os alimentos potencialmente contaminados estão efetivamente retirados do mercado e se possa novamente consumir broa de milho, um produto tão importante na dieta portuguesa.

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