No Facebook, foram colocadas a circular várias imagens que mostram os animais presos em espaços exíguos, “a maioria sem nada para se deitar a não ser o chão molhado”, e “sem nada nas «paredes» laterais para os proteger do frio e do vento”, segundo se lê na denuncia feita por um popular, e citada na página da APATN.
“Não há vislumbre de comida decente, não há cobertores, nada, há apenas uma frieza imensa naquele galinheiro que fica no topo de um monte, onde o vento será mais forte, a que chamam «canil municipal»”, lê-se ainda na denuncia, que acrescenta que os animais não reclamados são entregues ao canil de Proença-a-Nova para abate.
Os autores da denuncia apontam o dedo à Câmara Municipal de Ourém, para quem “com tanto milhão investido em tanta coisa supérflua, em festas e festinhas e cantores pimba”, á difícil acreditar “que a autarquia não tenha pelo menos um barracão protegido do vento e do frio e não consiga disponibilizar mantimentos, nomeadamente cobertores, para estes animais”.