No dia em que a autarquia aprovou o Orçamento para 2023, um grupo de elementos desta associação cívica esteve na sessão para entregar ao executivo um documento onde se defende que é urgente reduzir o tráfego automóvel na Avenida O Século, e reforçar a segurança nos cruzamentos da EN118.
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“A circulação de camiões não acrescenta nada à vida da comunidade e causa relevantes prejuízos ao nível da segurança, mobilidade, ruido, poluição ambiental e danos nos prédios e infraestruturas”, lê-se no documento da ASASC, que acrescenta que “os cruzamentos são perigosos, geradores de insegurança e contribuem para a falta de mobilidade de quem os utiliza, sejam utilizadores de veículos ou peões”.
Segundo a associação, nos últimos 20 anos, 14 pessoas morreram vítimas de acidentes na Avenida O Século, alguns quando atravessavam “nas passadeiras gastas pelo tempo e mal iluminadas”, e cinco das vítimas foram esmagadas por camiões que não tinham de atravessar a cidade para seguir a sua rota.
Para a ASASC, a cidade de Samora Correia “tem uma alternativa para desviar os camiões”, usando a variante que liga a EN118 à EN10 com passagem na Zona Industrial da Murteira, pelo que “só falta a Câmara Municipal de Benavente se sentar à mesa com a Infraestruturas de Portugal e limar arestas”, como a desclassificação do troço urbano da EN118.