O programa, com entrada livre, começa com a atuação da Tuna da SFUS, dirigida pela maestrina Mária Silva, com interpretação de melodias populares por músicos e vozes do concelho de Benavente.
Segue-se um debate sobre “O Futuro de Samora Correia”, com a participação de eleitos das forças políticas com representação no município de Benavente, e com dirigentes associativos, representantes das instituições locais e cidadãos interessados em conhecer os planos de desenvolvimento previstos para a freguesia.
“Não será um debate de partidos, mas de pessoas com responsabilidades de gestão da causa pública e onde os cidadãos terão oportunidade de conhecer o que se pretende para Samora Correia”, explica Dina Salvador, dirigente da ASASC.
A associação social tem cerca de 500 associados e está focada em assegurar o apoio emergente a pessoas e famílias em situação de vulnerabilidade.
“Todas as semanas ajudamos dezenas de pessoas com roupas, móveis, eletrodomésticos, alimentação e medicamentos.”, revela Ana Paula Neves, vice-presidente e coordenadora da área social, explicando que os bens doados são oferecidos por beneméritos, algumas empresas e o comércio local.
Paula Neves reconhece que a ASASC não consegue responder a todos os pedidos e, quando não tem reservas, recorre às instituições como a Fundação Padre Tobias e a Cáritas ou à Junta de Freguesia, Paróquia, CMB e Segurança Social.
“É urgente criar um espaço seguro e com condições para dar resposta às necessidades. A crise aumenta a procura de ajuda”, acrescenta Nelson Lopes, presidente da ASASC, explicando que a associação tem tido um crescimento acelerado para o qual não estava preparada. refere.
A sede da associação, no espaço da antiga biblioteca, está debilitada e não tem condições para armazenar as dádivas, obrigando a ASASC a usar vários espaços cedidos temporariamente.
“Estamos a procurar soluções com a ajuda da CMB e da Companhia das Lezírias que pretendem demolir o espaço da sede para construir um parque de estacionamento”, conclui.