Ana Catarina Miranda, a responsável pelo projeto, explicou que, em Portugal, deverão existir cerca de 30 mil barreiras de construção humana à conectividade fluvial em Portugal, muitas delas obsoletas, sem nenhum papel atual, nem económico, nem social, nem cultural”.
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O projeto, segundo explicou, visa “proteger, restaurar e promover os rios em prol das pessoas e do ambiente”, e quer contribuir para “um programa nacional de remoção sistemática destas barreiras obsoletas, que continuam a prejudicar o bom estado ecológico dos ecossistemas”.
Esta primeira intervenção foi financiada pela fundação suíça MAVA, mas o ministro do Ambiente, que esteve presente na cerimónia, afirmou que o programa de recuperação da rede hidrográfica vai incluir um plano nacional de remoção de barreiras obsoletas nos rios portugueses.
O representante da tutela garantiu que, numa primeira fase, o Estado vai identificar as barreiras existentes nos rios portugueses que estão obsoletas, e, numa segunda fase, serão “identificadas as fontes de financiamento para a sua remoção”, que podem públicas, privadas ou mesmo mistas.