Nos últimos cinco anos, a empresa intermunicipal Águas do Ribatejo investiu mais de 110 milhões de euros para melhorar as redes de abastecimento de água e saneamento dos 7 municípios aderentes.
A verba, gasta em obras de infraestruturas e equipamentos para o abastecimento de água e tratamento de águas residuais, foi fundamental para garantida uma cobertura de qualidade no abastecimento de água a mais de 95 % dos habitantes dos sete concelhos e o tratamento de cerca de 90% das águas residuais produzidas.
Para complementar o ciclo de investimentos, a empresa intermunicipal prevê gastar mais 20 milhões de euros até 2017, num investimento total previsto num horizonte de 40 anos de 437 milhões de euros.
“Este é sem dúvida o maior investimento realizado na região, num projeto criado pelos municípios e gerido apenas pelos seus presidentes, com o apoio de um diretor-geral e de um quadro técnico. É um exemplo de que os autarcas, com a sua experiência, proximidade e dedicação conseguem fazer mais e melhor que os privados”, refere Pedro Ribeiro, presidente da Assembleia-geral da Águas do Ribatejo e líder do município de Almeirim.
Nestes cinco anos, a Águas do Ribatejo construiu 28 reservatórios e reabilitou outros 17 entregues pelos municípios. Foram construídas 13 estações elevatórias, 22 captações, 9 estações de tratamento de águas e 160 km de condutas adutoras e de distribuição.
“Estas obras na rede de abastecimento não seriam possíveis em cinco anos, não fosse a união e solidariedade que se gerou e o excelente aproveitamento dos fundos da União Europeia”, realça Carlos Coutinho, vogal do Conselho de Administração da AR e Presidente da Câmara Municipal de Benavente.
Um dos exemplos a destacar é o do Município de Coruche, que não tinha uma única ETAR e que hoje tem 9 novas estações de tratamento de águas residuais num universo de 23 novas ETAR e 13 requalificações realizadas pela AR nos sete concelhos.
Francisco Oliveira, presidente do Conselho de Administração da AR, e do Município de Coruche, diz que há uma nova realidade no tratamento do ambiente na região. “Este esforço financeiro da empresa, que nos obrigou a empréstimos de dezenas de milhões de euros, num momento em que o dinheiro está muito caro, é uma aposta no futuro”, refere.
O presidente da empresa intermunicipal anuncia que no ano de 2015, “a AR vai manter o tarifário na componente de água e fará uma ligeira atualização no saneamento” cujo valor ainda não traduz os custos do tratamento dos esgotos. Francisco Oliveira destaca no entanto o alargamento do tarifário social a mais famílias com a ampliação dos critérios para apoiar as famílias mais carenciadas.
“Em vez de dividirmos os resultados pelas câmaras, aplicamos no investimento em infraestruturas e na melhoria do tarifário, com reduções significativas para as famílias de menores recursos. Isto é a nossa responsabilidade social da Águas do Ribatejo”, conclui o líder da empresa.
