O exercício serviu para testar a capacidade de resposta da Proteção Civil de Santarém em casos de acidentes graves, com feridos e explosões, no âmbito do processo de certificação definitiva do aeródromo, que atualmente acolhe meios aéreos de combate a incêndios florestais.
“O exercício correu como eu expectava que corresse, porque há sempre situações a melhorar a nível de coordenação, meios e procedimentos. Mas é para isso que existem estes simulacros, para aprender e para melhorar”, disse à Rede Regional o diretor do aeródromo, Rui Alves.
Segundo o responsável, o simulacro foi planeado no âmbito do processo de certificação definitiva do aeródromo, que neste momento tem apenas um certificado provisório que termina no dia 7 de agosto.
“Fazer um exercício à escala total é um dos requisitos para a certificação. Vamos enviar o relatório final e esperar que a autoridade aeronáutica se pronuncie”, explica Rui Alves, que se disse “satisfeito” com a forma como decorreu, em que “todos fizeram o seu papel”.
O simulacro envolveu meios e elementos dos Sapadores Bombeiros de Santarém, que acorreram a um cenário de queda de aeronave com fogo e vários feridos a necessitar de assistência e transporte hospitalar.
“Agora, vai depender da avaliação que o regulador fizer, se temos todas as condições reunidas ou se temos algumas limitações. Mesmo com limitações, há uma certificação, teremos que corrigir o que houver a corrigir por forma a obter o certificado definitivo”, salientou ainda Rui Alves.