ATUALIZADA ÀS 23H00
Um bebé de dois meses morreu e oito outras pessoas ficaram feridas, cinco delas com gravidade, na sequência de um grave acidente ocorrido esta quarta-feira, 13 de novembro, na Estrada Nacional 119 (EN119), entre Biscainho, no concelho de Coruche, e Foros de Almada, no concelho de Benavente.
A vítima mortal é um bebé de dois meses, quinto filho de Graça Ribeiro Telles, que por sua vez é filha do conhecido cavaleiro tauromáquico João Ribeiro Telles. A mãe e outras quatro crianças, todas do sexo feminino, com idades entre os 6 e os 9 anos, duas delas gémeas, ficaram também feridas com gravidade no acidente.
Uma das meninas, em estado mais grave, foi mesmo transportada de helicóptero para um hospital central de Lisboa, enquanto os restantes feridos, incluindo os condutores das duas outras viaturas, que sofreram ferimentos ligeiros, foram divididos pelos hospitais de Santarém e Vila Franca de Xira. Um outro ocupante de um dos veículos de mercadorias foi apenas assistido no local, não necessitando de tratamento hospitalar.
Segundo fonte do Comando Sub-Regional da Lezíria do Tejo, o alerta foi dado às 15h32, tendo sido enviados para o local 36 operacionais dos bombeiros de Benavente, Coruche e Salvaterra de Magos, da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) do Hospital de Vila Franca de Xira, e da GNR, apoiados por 13 viaturas terrestres, além do Heli do INEM.
A estrada esteve cortada em ambos os sentidos durante várias horas para permitir as operações de socorro ao acidente, que envolveu a colisão de três veículos ligeiros, um de passageiros, onde seguia mãe e as cinco crianças, e dois de mercadorias.
A GNR está a investigar as causas da colisão entre o veículo conduzido pela filha de João Ribeiro Telles, que se terá despistado e embatido nos outros dois veículos, um deles frontalmente, tendo capotado antes de se imobilizar do lado contrário da estrada.
Uma resposta
Mas quando é que acaba esta autentica pandemia? O problema em Portugal é basicamente cultural, seja, falta de cultura cívica. Depois as estradas não têm fiscalização.