Qui, 5 Dezembro 2024

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1.730 viaturas apreendidas em operação que incluiu buscas em Santarém

carros

A GNR elevou esta segunda-feira, 6 de julho, para 1.730 o número de viaturas apreendidas na “Operação Medusa”, mais 300 que nos dados avançados ontem pela guarda nesta mega operação realizada em 4 distritos – incluindo Santarém – para investigar a aquisição e comercialização de automóveis, que resultou ainda na constituição de 30 arguidos.

Além dos 30 arguidos – homens e mulheres que se encontram com Termo de Identidade e Residência (TIR) – houve igualmente empresas que foram constituídas arguidas por suspeita de ação concertada para provocar a delapidação do património das empresas e a sua insolvência, usando “um testa de ferro” que, segundo a GNR, por vezes atuava com a conivência dos responsáveis das entidades investigadas.

Nos dados avançados pela guarda, que não forneceu mais explicações porque o processo de investigação continua a decorrer, foi ainda possível perceber que há bancos lesados, além de outros credores. A GNR diz mesmo que o caso tem “um impacto social grande em muitas famílias”.

A Unidade de Ação Fiscal da guarda efetuou 91 buscas, 24 das quais domiciliárias, três em escritórios de advogados e três a gabinetes de técnicos oficiais de contas. Os 30 arguidos foram sujeitos a termo de identidade e residência por indiciação dos crimes de associação criminosa, abuso de confiança qualificada, frustração de créditos, burla tributária, fraude fiscal qualificada, branqueamento de capitais e falsificação de documentos.

A mega ação de fiscalização, de nome “Operação Medusa”, envolveu diligências nos distritos de Santarém, Lisboa, Setúbal e Faro, tendo sido investigadas matérias relacionadas com a aquisição e comercialização de veículos automóveis, envolvendo um grupo de cerca de 30 pessoas singulares e de 70 pessoas coletivas que, desde 2013, desenvolviam a atividade de compra e venda de viaturas penhoradas, de veículos com pedidos de apreensão ativos ou fazendo parte de massa insolvente de sociedades terceiras.

Foi apreendido um valor estimado em 44 milhões de euros, em que se incluem quantias em diferentes moedas: dólares, euros e francos. As buscas decorreram a 1, 2 e 3 de julho passado.

A operação contou com 387 elementos – 339 militares da GNR, incluindo os comandos territoriais de Santarém, Setúbal, Lisboa e Leiria – e 48 inspetores da Autoridade Tributária e Aduaneira, além de dois magistrados judiciais e dois magistrados do Ministério Público, que participaram nas buscas.

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