Cerca de 200 escuteiros do Corpo Nacional de Escutas (CNE) reuniram-se a 23 de fevereiro, em Salvaterra de Magos, para várias atividades, entre elas formação para dirigentes, chefes de agrupamento e para o Encontro Regional de Guias (ERGUI).
O ERGUI contou com a participação de 17 lobitos (6-10 anos), 17 exploradores (10-14), 17 pioneiros (14-18), 13 caminheiros (18-22) e 16 dirigentes das equipas de pedagógicas regionais, que organizaram e dinamizaram a atividade. Este ano o tema de auscultação nacional foi “Escutismo: Movimento Seguro”.
Os lobitos exploraram o tema da segurança por meio de imagens e posters criativos que realçaram a importância de conhecer limites e ajudar o próximo em momentos de fragilidade. A chefe do Covil Regional, Mariana Gameiro, expressou a sua satisfação ao ver os pequenos lobos entusiasmados e participativos na discussão do tema.
Nos exploradores foram feitas várias dinâmicas interativas sobre inclusão, bullying e assertividade no expressar de sentimentos. Através de jogos, os escuteiros aprenderam vários tipos de comunicação, o que tornou a experiência mais envolvente e educativa.
Já os pioneiros debateram sobre outros temas essenciais, entre os quais segurança emocional e criação de um ambiente seguro, dentro e fora do escutismo. Através de dinâmicas em equipa, refletiram sobre a importância de construir relações saudáveis e respeitosas, baseadas na confiança. Além disso, os pioneiros também exploraram algumas estratégias de identificação e gestão de situações de desconforto e perigo, com o primordial intuito de promover a segurança e o bem-estar de todos.
Os caminheiros foram ainda mais além, aprofundando a reflexão e alargando-a à necessidade de criar espaços seguros onde o diálogo aberto possa florescer, sobre a importância de educar os jovens na proteção e segurança no mundo digital, e quais os comportamentos responsáveis e respeitosos que deverão ser adotados na construção de um ambiente escutista saudável e inclusivo.
Para isto, os caminheiros contaram com a presença da Enfermeira Ana Luísa, que incentivou um debate enriquecedor sobre o papel dos guias e membros do CNE na identificação de sinais de alerta em episódios de risco. Esta conversa comportou ainda as melhores formas de atuação, prevenção e apoio, reforçando a importância de uma postura atenta e proativa na proteção dos mais vulneráveis.
Nas palavras da chefe do Albergue Regional, Margarida Carvajal, “a troca de experiências entre os participantes enriqueceu o debate e permitiu que cada um refletisse sobre o seu papel na construção de ambientes seguros e acolhedores para todos”.
A Região de Santarém corresponde geograficamente à área da Diocese de Santarém, tendo agrupamentos locais em 12 concelhos: Tomar, Torres Novas, Vila Nova da Barquinha, Entroncamento, Alcanena, Santarém, Rio Maior, Golegã, Alpiarça, Cartaxo, Almeirim e Salvaterra de Magos. Tendo em conta os censos de 2025, a Região de Santarém tem 1656 escuteiros, acompanhados por 445 adultos voluntários.