A Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo (CUSMT) está a reunir 20 mil assinaturas contra o possível encerramento da maternidade de Abrantes e da urgência pediátrica de Torres Novas, tentando assim combater uma notícia que foi surgindo e que nunca foi desmentida pelo Governo.
“Nos últimos dias do passado mês de setembro, a população do Médio Tejo foi alertada para a divulgação de um plano (e declarações de responsáveis) entregue no Ministério da Saúde, que prevê o possível encerramento da Maternidade (Abrantes) e a Urgência Pediátrica (Torres Novas) da ULS Médio Tejo. De salientar que, infelizmente, até esta data essas pretensões ainda não foram desmentidas”, refere a CUSMT, em comunicado.
A comissão de utentes alerta para os prejuízos dessa eventual decisão para a população e recorda que a urgência pediátrica de Torres Novas tem funcionado 24 horas nos sete dias da semana, tendo em 2024 feito mais de 29 mil atendimentos (mais de 80 por dia). Já a maternidade de Abrantes, apesar dos constrangimentos em virtude da falta de especialistas, em agosto passado apenas fechou um dia e, tem aumentado o número de partos.
A CUSMT garante que “o objetivo de conseguir 20 mil assinaturas num abaixo-assinado «Pelo FUNCIONAMENTO PERMANENTE da URGÊNCIA PEDIÁTRICA/Torres Novas e MATERNIDADE/Abrantes», será atingido nos próximos dias, pois faltam apenas algumas centenas”.
“Desde já, o agradecimento a todos os responsáveis e trabalhadores de locais públicos (estabelecimentos, associações, organismos públicos) pelo contributo empenhado que deram (e estão a dar) para, com as comissões de utentes, fazer ouvir de forma explícita que não querem menos serviços hospitalares que tão bons cuidados de saúde têm prestado”, pode ler-se no comunicado.
A recolha de assinaturas e o esclarecimento à população vai continuar até final do mês de outubro, e será agendada para a primeira quinzena de novembro a entrega, no Ministério da Saúde, do conjunto de documentos com as assinaturas recolhidas.





























