“No decorrer dos últimos 4 anos, o Centro de Saúde de Alcanena viu sair do quadro de serviço 9 profissionais médicos sendo que apenas dois foram alvo de substituição. Atualmente este Centro de Saúde conta, apenas, com 4 médicos efetivos e um médico reformado contratado para horas extraordinárias, sendo que estamos perante a iminência de durante os próximos meses esta unidade ficar apenas com 1 médico de família disponível por motivos de saídas para a reforma”, referem as comissões, em comunicado.
De acordo com a mesma fonte, “atualmente mais de 7.000 utentes do concelho de Alcanena, mais de 50% dos utentes, não têm médico de família”, asseguram, referindo que o concelho é um dos piores na região do Médio Tejo quanto à prestação de cuidados de saúde primários.
As comissões estão também preocupadas pelo facto de, durante o período pandémico, as extensões de saúde de Monsanto, Serra de Santo António, Moitas Venda e Espinheiro terem sido encerradas por falta de médicos e não terem voltado a reabrir, além das extensões de Malhou e Louriceira encerradas anteriormente.
“Os utentes deste conjunto de freguesias foram descentralizados para atendimento no centro de saúde de Alcanena que atualmente não consegue dar resposta às necessidades dos utentes do concelho”, dizem.