“Por mais médicos de família em Salvaterra de Magos” é o nome da iniciativa, que visa exigir mais médicos de família no centro de saúde, reposição dos cuidados primários no concelho, e a reabertura urgente das extensões de saúde encerradas em Muge e no Granho.
Segundo um comunicado do MUSM, atualmente há mais de 16.500 utentes sem médico de família no concelho, ou seja, “mais de 75 % da população não tem direito a médico de família, o que coloca o concelho como um dos piores no distrito de Santarém quanto à prestação de cuidados de saúde primários”.
No que se refere ao Centro de Saúde de Glória do Ribatejo, de dois médicos a tempo inteiro, passou-se para uma situação com apenas um médico, uma situação que afeta as “populações de Glória do Ribatejo, Muge e Granho que, entre si, somam quase 5 mil utentes”.
Em Salvaterra de Magos, há apenas um médico de família fixo a servir as populações, uma vez que “existem outros médicos que prestam serviço na mesma extensão de saúde, mas de forma irregular, o que dificulta sobremaneira o agendamento de consultas”, assinala o movimento de utentes.
Em Marinhais, não há médicos efetivos, “neste momento, estão dois médicos temporários, o que dificulta agendar as consultas”, segundo o mesmo comunicado, que acrescenta que “atualmente mais de metade da população de Marinhais não tem médico de família. Existem crianças e grávidas sem as consultas obrigatórias, idosos e doentes crónicos que demoram meses a ter credenciais de medicação”.
