Qua, 30 Abril 2025

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Utente pede 750 mil euros de indemnização ao hospital

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Um utente que perdeu a visão do olho direito está a pedir uma indemnização de 750 mil euros ao Hospital de Santarém e ao médico que o atendeu nas urgências.

O processo de indemnização cível por negligência grosseira deu entrada no Tribunal Administrativo e Fiscal de Leiria (TAFL) na semana passada, segundo explicou à Rede Regional Manuel João Rebelo, de 35 anos, residente nas Fazendas de Almeirim.

“A culpa é toda do hospital e do médico que me atendeu, porque se me tivessem feito os exames corretos eu nunca tinha perdido a visão”, afirma Manuel Rebelo, que deu entrada nas urgências a 29 de dezembro de 2015 com uma limalha de ferro no olho direito.

Por falta de especialista neste serviço, foi observado por um médico de pequena cirurgia, que lhe lavou a vista e o mandou para casa com uma pomada oftálmica.

Dois dias depois, regressou ao hospital de Santarém já sem ver praticamente nada e foi transferido de emergência para São José, em Lisboa.

almeirimcegofazendas02Oito meses depois, e com quatro operações cirúrgicas pelo meio, os médicos que o seguem já lhe tiraram a esperança de voltar a ver, num desfecho que o deixa revoltado.

“É um caso claro de negligência e de incompetência, porque eles tinham todos os meios para fazer os exames e não fizeram nada, não quiseram saber de mim para nada”, diz.

Manuel Rebelo lamenta os transtornos pessoais e profissionais que a situação lhe trouxe, até porque está desempregado e nunca mais vai poder exercer a sua profissão.

“Tratorista nunca mais posso ser, porque tenho dificuldades em conduzir, fora todas as outras limitações que esta situação me trouxe. Nem sei o que vou fazer da minha vida”, acrescenta.

Contatado pela Rede Regional aquando do caso, o hospital de Santarém refutou de imediato quaisquer responsabilidades, garantindo “que os procedimentos médicos e de enfermagem foram os corretos e adequados em quadro de urgência médico-cirúrgica”.

O Conselho de Administração acrescentou ainda que o utente não referiu a presença de qualquer corpo estranho no olho, quando se deslocou pela primeira vez ao Serviço de Urgência.

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