As seis camas “virtuais” desta unidade são, na realidade, as camas que estão nas casas dos doentes, e que podem ser convertidas em modelo de hospitalização domiciliária desde que cumpridos determinados requisitos – nomeadamente, critérios clínicos, bem como critérios sociais e psicológicos, mas também os geográficos (um máximo de 30 quilómetros de distância, ou 30 minutos de viagem desde a sede da UHD, localizada na Unidade de Abrantes do CHMT).
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O público-alvo deste modelo de assistência hospitalar do CHMT centra-se numa população maioritariamente idosa, com elevada prevalência de doenças crónicas e com diversas patologias. A média de idades dos doentes admitidos na UHD do CHMT dos últimos quatro anos foi de 66 anos.
As patologias mais frequentes dos doentes que foram admitidos para internamento no domicílio nos últimos quatro anos foram as infeções respiratórias, urinárias, dos tecidos moles, as úlceras e erisipelas nos membros inferiores, osteomilite e endocardite.
Nos primeiros onze meses de 2022, o CHMT já prestou assistência em modelo de hospitalização domiciliária a 132 doentes, registando-se uma taxa de ocupação das camas da UHD do CHMT superior a 93%.
A equipa de Hospitalização Domiciliária do CHMT é composta por sete médicos – um médico em permanência e uma equipa de seis clínicos de prevenção –, cinco enfermeiros, que são apoiados por outros cinco profissionais de saúde (assistente operacional, assistente social, assistente técnico, farmacêutico, nutricionista e um administrador hospitalar responsável).
A Unidade tem alocada uma viatura automóvel, que ao longo dos últimos quatro anos percorreu 255 mil quilómetros a levar mais saúde aos 603 doentes internados.