A presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde (ULS) da Lezíria, Tatiana Silvestre, diz que o organismo que dirige está disponível para receber e avaliar eventuais propostas para constituição de um Centro de Responsabilidade Integrado (CRI) na instituição, recordando que o interesse deve ser manifestado pelos serviços.
A disponibilidade foi manifestada na segunda-feira, 26 de fevereiro, durante a visita à ULS Lezíria do cirurgião ortopédico João Varandas Fernandes, diretor do CRI de Traumatologia Ortopédica na ULS São José, em Lisboa, e presidente da recém-criada Convergência dos Centros de Responsabilidade Integrados, Associação (CCRIA).
Na sessão, dirigida aos dirigentes do hospital, João Varandas Fernandes recordou que os CRI são estruturas de gestão intermédia, dependentes dos conselhos de administração dos hospitais, que integram o Serviço Nacional de Saúde (SNS) e dispõem de autonomia funcional e técnica, mediante a determinação de um compromisso de desempenho assistencial e económico-financeiro.
Este modelo permite aos profissionais aceder a incentivos institucionais e financeiros diretamente relacionados com o desempenho alcançado. Além disso, segundo o preletor, estas estruturas permitem melhor capacidade de resposta e maior responsabilidade.
Durante a sessão, o cirurgião ortopédico abordou as especificidades dos CRI, salientando os critérios para a sua implementação, as vantagens e as principais dificuldades. Ao longo da intervenção, foram apresentados ainda exemplos de CRI de diversas áreas constituídos de norte a sul do país nos hospitais do SNS.