A Câmara de Tomar deliberou esta quinta-feira, 18 de junho, por unanimidade, não aceitar a criação do Grupo Hospitalar do Ribatejo.
Numa reunião extraordinária destinada a discutir a possibilidade anunciada pelo secretário de Estado da Saúde de integrar os três hospitais do Médio Tejo num novo Grupo Hospitalar do Ribatejo, incluindo também o Hospital de Santarém, o executivo decidiu que “a população de Tomar foi já penalizada pela chamada reestruturação ocorrida em 2012 de que resultou a saída da urgência medico-cirúrgica e da medicina interna”, pelo que esta nova medida é inaceitável.
E nem as declarações de ontem do ministro da Saúde, que garantiu que “só haverá qualquer avanço com um consenso relativamente a esta área”, o que quer dizer que se não houver esse consenso não haverá o Grupo Hospitalar descansou a autarquia que entente que mantendo-se em vigor a Portaria n.° 82/2014, de 10 de abril, esta é uma possibilidade que se encontra sempre em aberto.
Por tudo isto, a câmara decidiu “manifestar desde já que não aceita a criação do Grupo Hospitalar do Ribatejo” e quer “promover um debate com a Assembleia Municipal (Comissão de Saúde e lideres dos grupos municipais) e com os autarcas das freguesias do concelho”, bem como “solicitar uma audiência a todos os Grupos Parlamentares com assento na Assembleia da República e à Comissão Parlamentar de Saúde e dar conhecimento desta deliberação ao Ministro da Saúde”.
Com esta decisão, Tomar junta-se a Abrantes e Torres Novas na rejeição à criação do Grupo Hospitalar do Ribatejo (ver notícias relacionadas).
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