As duas instituições informam que, “em conjunto com os serviços municipais e da proteção civil distrital tomaram a iniciativa de ativar, no exato momento em que foram conhecidos os casos de surto naquela estrutura residencial, as medidas necessárias e os recursos adequados à minimização do impacto do surto ocorrido, no sentido da manutenção de funcionamento do equipamento, segundo as orientações e determinações de contingência e emergência no âmbito da crise pandémica vivida”.
O documento confirma que “é da responsabilidade da Segurança Social, da Autoridade de Saúde e de Proteção Civil a permanente avaliação das condições de funcionamento dos equipamentos sociais, cabendo-lhes também decidir sobre eventual evacuação dessas estruturas”, tendo sido realizadas até à data quatro visitas conjuntas ao equipamento e decidido “manter em atividade esta estrutura residencial, decisão que poderá ser alterada em função de eventual ocorrência ou circunstâncias que se possam vir a verificar”.
No entanto, Segurança Social e ARSLVT reiteram “que as entidades gestoras de equipamentos sociais, nos termos legais em vigor, encontram-se obrigadas a garantir a prestação de serviços aos utentes da estrutura residencial” e garantem que “neste caso concreto verificou-se que não foi reforçada a equipa de recursos humanos, através de contratação direta por parte da entidade, o que originou rutura total ao nível dos recursos humanos disponíveis para fazer face à emergência, facto só resolvido pela intervenção rápida das autoridades, com a ativação de recursos humanos, incluindo uma nova direção técnica, assegurando-se assim a gestão do equipamento e a prestação dos necessários serviços aos utentes”.
A terminar o comunicado garante que “nunca estiveram em causa os cuidados essenciais prestados aos utentes, na medida em que os profissionais de saúde (médicos e enfermeiros) do Agrupamento de Centros de Saúde da Lezíria do Tejo prontamente se disponibilizaram para suprir esta necessidade”.
A Rede Regional já tentou, por várias vezes, contactar a direção do lar, o que não foi possível até ao momento.