Ter, 10 Setembro 2024

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Rio Tejo está cada vez mais poluído

peixe morto

Os problemas de poluição do Rio Tejo são cada vez mais graves e desta vez a garantia vem do próprio Ministério do Ambiente (MA), que aponta o dedo a várias situações que se verificam no distrito de Santarém.

Em resposta enviada aos deputados do Bloco de Esquerda, citada pela agência Lusa, o MA dá conta de uma listagem das principais fontes de poluição, resultado de uma ação inspetiva realizada entre os dias 2 e 16 de julho de 2015 entre Constância, no distrito de Santarém, e Cedillo, junto à fronteira com Espanha.

Os problemas acentuam-se assim que o rio entra em Portugal, nomeadamente em Vila Velha de Rodão, onde o relatório aponta o dedo às empresas Celtejo e Centroliva e à fossa da Zona industrial da Câmara Municipal.

Já no distrito de Santarém, em Mação merecem referência negativa a Etar/Fossa I e II das Águas de Lisboa e Vale do Tejo, e a fossa do Parque de Campismo da Ortiga da Câmara Municipal) e, em Abrantes, a Etar da Empresa Queijo Saloio, Indústria de Laticínios.

O documento destaca ainda as ETAR urbanas dos Carochos, da Abrantáqua, em Abrantes, e de Montalvo, da Câmara Municipal de Constância, equipamentos que, segundo o relatório, “embora não se encontrem em incumprimento relativamente à legislação em vigor, apresentam pontualmente limite de emissões ligeiramente superiores aos autorizados pelas licenças de utilização dos recursos hídricos”.

Carlos Matias, deputado do BE eleito por Santarém, disse à Lusa “não compreender como é que, estando as empresas identificadas e notificadas para melhorarem os seus procedimentos ambientais, o Tejo regista casos diários de poluição, sinal que a Lei continua a não ser respeitada e cumprida”.

Esta confirmação do Ministério do Ambiente surge dois dias depois do proTejo – Movimento pelo Tejo, ter sido ouvido na Assembleia da República, audição que ficou marcada pela intervenção da deputada socialista Eurídice Pereira, que provocou a indignação de alguns presentes – e posteriormente nas redes sociais – ao questionar como é possível que o Rio Tejo esteja cada vez mais poluído se tem havido enormes investimentos em termos de ambiente nos municípios ribeirinhos.

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