O administrador comunicou esta mesma cessação de funções aos funcionários do CHMT, agradecendo a todos e garantindo que o faz com a consciência de que encerra, assim, “um dos períodos mais gratificantes” do seu percurso profissional de quase trinta anos na gestão de hospitais. “A experiência de ter servido o CHMT é inesquecível e, sinceramente, muito fico a dever a todos”, afirmou no texto que enviou a todos os funcionários.
“Nestes seis anos e muito, pudemos acrescentar muito valor ao nosso CHMT. Desde logo no enriquecimento dos seus recursos humanos, que cresceram em valores muito consideráveis. Em 30 de Junho de 2014 o CHMT contava com 1.690 profissionais no seu respetivo Quadro de pessoal. A 31 de Março de 2021, já éramos 2.105. A que se acrescentará, num momento e no outro, um conjunto expressivo de prestadores de serviço”, analisou.
Apontando os investimentos mais marcantes da sua liderança, que somaram cerca de 15,6 milhões de euros, a que se somam vários milhões em investimentos aprovados e que se encontram agora em fase inicial, como por exemplo a instalação da Ressonância Magnética ou o novo aparelho de TAC.
“Em seis anos muito se fez, com o extremo empenho de todos. E neste último ano, ao atravessarmos toda a turbulência provocada pela pandemia, o CHMT deu a todo o Serviço Nacional de Saúde inequívocos exemplos da sua enorme maturidade Institucional e competências clínicas”, referiu o agora ex-administrador.
“Cesso o meu serviço ao vosso serviço com um indisfarçável sentimento de gratidão. Gratidão a todos”, concluiu Carlos Andrade Costa.