Sex, 23 Maio 2025

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Poluição na praia fluvial dos Olhos d’ Água pode ter origem nos lagares de azeite

Água habitualmente transparente apresenta cor escura e espuma branca
Água habitualmente transparente apresenta cor escura e espuma branca

A situação de poluição na praia fluvial dos Olhos d’ Água, junto à nascente do Rio Alviela, em Alcanena, pode ter sido motivada por descargas das águas ruças de algum lagar de azeite situado a montante da referida praia fluvial.

A possibilidade foi admitida pela presidente da Câmara de Alcanena, Fernanda Asseiceira (PS) na reunião do executivo municipal que decorreu esta segunda-feira, 4 de dezembro, tendo a autarca revelado que já contactou a GNR de Santarém e a Agência Portuguesa do Ambiente, tendo igualmente pedido colaboração às câmaras de Santarém e Porto Mós, para que verifiquem eventuais situações de irregularidades e de más práticas ambientais nos seus concelhos.

Questionada pelo vereador Gabriel Feitor (Cidadãos por Alcanena),a autarca explicou que foi solicitado ao Serviço Especial de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR que se deslocasse ao local, mas adiantou que suspeita que o problema esteja relacionado com o funcionamento dos lagares de azeite, situação que é recorrente nesta altura, ano após ano.

A solução, no imediato, poderá passar pela abertura da comporta, tendo já sido solicitado ao serviço de proteção civil da autarquia que avaliasse a possibilidade de despejar água na zona da praia fluvial de forma a minimizar os impactos.

Recorde-se que, como a Rede Regional avançou em primeira não no dia 1 de dezembro, a água surgiu de cor escura/avermelhada, com espuma na superfície e a libertar maus odores que se faziam sentir em toda a zona envolvente.

A situação piorou durante o fim de semana, com a água mais escura, com mais espuma e cada vez com pior cheiro.

Apesar da praia fluvial se situar na nascente do Alviela, cuja água sai de lençóis de água limpos, com origem na zona das serras D’aire e Candeeiros, há uma pequena ribeira que vem de montante e que desagua no espaço, admitindo-se que esteja ai a origem da poluição.

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